A foz dos Caruanas: 0 sangue preto ameaça o mar sagrado
Enquanto o governo se vende na COP30 como liderança climática, o Cacique Raoni e os povos do Oiapoque lutam para proteger os seres da água da perfuratriz da Petrobras. Uma reportagem sobre a batalha espiritual e política pelo futuro da Amazônia.
Sumário
- O chamado do Turé: quando o mar é parente
- A resistência na linha de frente do Oiapoque
- “Eu falei para o Lula!”: O Pajé, o Presidente e a COP da contradição
- A guerra do papel: como 29 técnicos foram vencidos pela tinta da caneta
- O mar não está para óleo: a ciência ocidental confirma a palavra ancestral
- A escolha entre o sangue preto e o bem viver
- Referências citadas
O chamado do Turé: quando o mar é parente
No princípio, não é o verbo. É o som. O som do maracá que chama, que viaja no vento que vem do mar. No lakuh, a casa ritual, o pajé sonha em seu banco de madeira.1 Ele não dorme; ele viaja. Seu maracá é a voz que convida os encantados, os espíritos que descem para se alegrar no meio da gente.1 Visíveis e invisíveis dançam, bebem e fumam.
Esta é a cena do Turé, o ritual sagrado que define a cosmovisão dos povos Galibi-Marworno, Palikur e Karipuna, que vivem há séculos no Baixo Oiapoque, no Amapá, onde o rio Amazonas encontra o oceano Atlântico.1 Esta reportagem, não começa em Brasília, nem nos escritórios da Petrobras no Rio de Janeiro. Começa aqui, no tempo, no modo de visão e de fazer indígena.3 Pois o que está em jogo na Bacia da Foz do Amazonas não é um debate sobre “royalties”, “soberania energética” ou “blocos de exploração”. É uma guerra cosmológica.

Aqui, o território não é um mapa quadriculado de “blocos” de petróleo, como o FZA-M-59, leiloado a empresas em 2013.5 Aqui, o território é vivo, pulsante e habitado. Os grafismos nas cuias, as máscaras rituais, as pinturas corporais não são “arte” no sentido ocidental de representação. São, como ensina a antropologia que aprendeu a escutar, “a transferência de uma parte do mundo dos seres sobrenaturais para dentro da vida humana”.2
Os donos deste mundo sobrenatural são os Caruanas.6
Para os povos do Oiapoque, os Caruanas não são “lendas”.9 São os seres criadores e mantenedores de todas as relações que existem.6 São os encantados do “fundo” 11, do mundo de baixo, seres da natureza que podem ser temidos ou, através dos pajés, usados para o bem.11 São eles que ensinam aos xamãs os cânticos, os desenhos e a estética aprendida no mundo dos espíritos.2 Os Caruanas são os seres da água, os espíritos que dão vida ao mar e aos rios.

Quando Luene Karipuna, da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Amapá e Norte do Pará (APOIANP), se levanta para falar contra o petróleo, ela não está falando de ecologia abstrata. Ela está defendendo sua família espiritual. No calor dos debates da COP30 em Belém, em novembro de 2025, sua voz denunciou 8: “É muito triste se a gente receber a notícia da liberação… sem ouvir os povos indígenas. Eles nos atacam completamente de um lugar… da onde nós tomamos banho do rio, da onde nós nos conectamos com os caruanas, lugares sagrados onde a gente foi criado. É isso que está em jogo.” 8
A perfuratriz da Petrobras, uma torre de metal de milhares de toneladas que se prepara para fincar seus dentes a 160 quilômetros da costa do Oiapoque 3, não ameaça apenas a biodiversidade marinha, as tartarugas e os peixes-boi.5 Ela ameaça os Caruanas. A mancha de óleo que pode vazar não é apenas poluição; é a profanação de um lugar sagrado. A Petrobras chama essa região de “águas profundas do Amapá” 12, numa tentativa de distanciá-la da Foz. Para os Karipuna, o “fundo” é justamente onde habitam os seres que não podem ser perturbados.11
Este conhecimento ancestral, que o jornalismo ocidental chama de “mito” 9, é, na verdade, o mais preciso sistema de alerta e gerenciamento de risco da região. Os povos do Oiapoque conhecem a natureza indomável deste lugar, que eles traduziram em suas narrativas cosmológicas. A principal delas é a da Cobra Grande.1

Os mitos Palikur e Galibi-Marworno contam que, para poderem viver ali, seus ancestrais tiveram que dominar a Cobra Grande, um ser primevo e caótico que habitava as águas.1 Os Karipuna, por sua vez, contam um mito de negociação com a Cobra Grande, para que os cristãos (Karipuna) e os seres indígenas pudessem coexistir.1 Em ambas as versões, a mensagem é a mesma: para habitar a Foz do Amazonas, é preciso “definir algum tipo de relação com a Cobra Grande”, seja pela guerra ou pela negociação.1 Outras lendas da região, como a da cobra Sofia, que formou o Rio Matapi, falam de seres tão imensos que, ao se moverem durante o sono, podem desabar plataformas inteiras.16
A perfuratriz da Petrobras, com seu lema “Let’s drill, baby” (“Vamos perfurar, amorzinho”), entoado pela própria presidenta da estatal, Magda Chambriard 5, é a nova Cobra Grande. Um ser estranho, metálico e perigoso que invade o território sagrado.
Mas há uma diferença crucial. Ao contrário dos povos ancestrais, a Petrobras e o governo brasileiro não buscam nem a guerra justa nem a negociação. Eles agem como se o território estivesse vazio, como se a Cobra Grande não existisse, como se os Caruanas fossem mera superstição.

Eles ignoram que o mito é uma avaliação de risco. A “Cobra Grande” é o nome ancestral para o que os cientistas ocidentais hoje descrevem em seus relatórios técnicos: uma região de “extrema sensibilidade ambiental” 5, onde as correntes marítimas são, em média, “três vezes mais velozes que as do litoral do Sudeste”.17
A Petrobras já sentiu a força da Cobra Grande. Em 2011, uma sonda da estatal que tentava perfurar um poço a 110 quilômetros do Oiapoque “foi arrastada” pela força das águas. A empresa, na época, prudentemente, “desistiu do projeto”.5
Hoje, em 2025, a arrogância é maior. O lobby fóssil, entrincheirado no Congresso e no Palácio do Planalto, decidiu que pode dominar a Cobra Grande pela força bruta da burocracia e da pressão política. Eles esqueceram o que os povos do Oiapoque sempre souberam: o mar não tem dono, ele tem espíritos. E eles não estão à venda.18
A resistência na linha de frente do Oiapoque
A luta contra a nova Cobra Grande não é uma abstração. Ela tem rostos, nomes e vozes. E são essas vozes, as dos povos Karipuna, Palikur, Galibi-Marworno e Kali’na 14, na linha de frente do Oiapoque, que esta reportagem se propõe a ecoar. Eles são os primeiros que serão atingidos. E são os primeiros a serem silenciados.

Nesse autorretrato, Joyce Anika representa as tradições de sua comunidade, o Povo Karipuna. Os Povos Indígenas pintam seus rostos como representação dos espíritos que habitam dentro de nós e entre nós.
Em 28 de maio de 2025, o Conselho de Caciques dos Povos Indígenas de Oiapoque (CCPIO), farto do que chamou de “desinformação” e “desrespeito”, emitiu uma Carta de Repúdio.20 O documento é uma das mais contundentes denúncias já feitas contra o atual governo e seus aliados políticos. É a “palavra originária” 4 demarcando seu território contra a invasão.
A carta não poupa nomes. Ela repudia a “classe política” que dissemina desinformação sobre o petróleo, citando nominalmente o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Presidente do Senado Davi Alcolumbre, o Senador Randolfe Rodrigues, o Governador do Amapá Clécio Luis, e o Prefeito de Oiapoque, Breno Almeida.20


O cerne da denúncia é a violação de um direito fundamental e inegociável: a Consulta Prévia, Livre e Informada, garantida pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da qual o Brasil é signatário, e pela própria Constituição Federal.20 O CCPIO afirma que o governo e os políticos ignoraram seu direito à autodeterminação “sobre projetos que afetam nossos territórios e modos de vida”.20
A carta é um grito de soberania: “A exploração de petróleo na Foz do Amazonas ameaça diretamente nossa sobrevivência cultural e física… A perfuração de petróleo na região trará poluição, destruição de ecossistemas e impactos irreparáveis à biodiversidade, afetando nossa pesca, agricultura e fontes de água.”.20 E conclui com uma declaração que deveria ecoar em Brasília: “Não aceitamos que interesses econômicos se sobreponham à vida de nossos parentes… O petróleo não pode valer mais do que nossas vidas, nossas águas, nossos modos de existência“.20
Este repúdio não é apenas uma formalidade. Ele é a resposta a uma campanha de pressão e intimidação que ocorre no território, longe das câmeras da COP30. A carta denuncia a “perseguição e ameaça a vidas das lideranças que se colocam contra esses projetos”.20
Durante a COP30 em Belém, em novembro de 2025, essas ameaças foram detalhadas por quem as vive na pele. Lia Karipuna, coordenadora da Apoianp, revelou o clima de medo que se instalou no Oiapoque 25: “Nós não podemos falar, nós não podemos nos pronunciar publicamente nos espaços. Muitas lideranças não podem nem estar no Oiapoque, porque são visadas, são ameaçadas. Muitas precisam viajar e passar escondidas, para que não sejam atacadas.”.25
Esta é a “prosperidade e fartura” que os políticos do Amapá, como Alcolumbre e Randolfe, vendem para seu estado.5

A pressão não é apenas física, mas psicológica. Renata Lod, liderança do povo Kali’na, que vive na fronteira com a Guiana Francesa, descreveu o sentimento de abandono e o poder corruptor do dinheiro do petróleo. O apoio do Cacique Raoni na COP30, segundo ela, foi um alívio em meio ao isolamento 25: “Quando a gente ouviu o cacique Raoni se pronunciar contra a exploração de petróleo, a gente se sentiu tão acolhido. Tão acolhido, porque todo mundo virou a cara, porque a gente sabe que petróleo é muito dinheiro.” 25
O que torna a situação ainda mais grave é que os impactos não são uma “possibilidade futura”. Eles já estão acontecendo. A violação do território sagrado começou com o sobrevoo dos helicópteros da Petrobras. Em uma reunião com a empresa ainda em 2023, o Cacique Edmilson, do povo Galibi-Marworno, denunciou 19: “A gente se preocupa com essas aeronaves… Com a passagem dos helicópteros hoje nossas caças fogem e já sentimos essa dificuldade de achar alimento que antes eram comuns. Queremos que sigam o nosso protocolo de consulta prévia… E queria pedir que tenha uma identificação nos helicópteros para saber se é da Funai, da polícia, da Petrobras.”.19

O depoimento do Cacique Edmilson, feito em 2023, não é apenas um relato. É a prova material que expõe a fraude de todo o processo de licenciamento.
O que o Cacique Edmilson denunciou no território 19, um grupo de 29 técnicos do Ibama, em Brasília, confirmou em um parecer oficial em fevereiro de 2025.25 Esse parecer, que foi sumariamente ignorado pela presidência do órgão, criticava duramente a Petrobras e o Ministério de Minas e Energia por terem recorrido à Advocacia-Geral da União (AGU) para derrubar uma condicionante estabelecida pelo próprio Ibama em 2024.17
Qual era essa condicionante? Exatamente a “atualização do Estudo de Impacto Ambiental para analisar os efeitos das atividades da estatal nas três Terras Indígenas do município do Oiapoque” (Uaçá, Galibi e Juminã).19 O Ibama sabia dos impactos dos helicópteros — “espantando aves e alterando a rotina dos moradores” 17 — porque os povos indígenas, como o Cacique Edmilson, haviam denunciado. O órgão exigiu o estudo. A Petrobras, em vez de fazê-lo, usou seu poder político em Brasília para anular a exigência.
Os técnicos do Ibama foram claros em seu parecer de fevereiro de 2025: “Se a empresa tivesse optado pelo caminho técnico, muito provavelmente a questão estaria encaminhada, com um estudo embasado e proposições de medidas que atenderiam à legislação ambiental e indigenista”.25

Mas a empresa não optou pelo caminho técnico. Optou pelo caminho da força.
Diante desse atropelo, a única via restante foi a judicial. Em 23 de outubro de 2025, dias após a licença final ser concedida, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), ao lado da Conaq (Quilombolas), Confrem (Pescadores e Extrativistas) e outras organizações, entraram na Justiça Federal para anular a licença de operação do Bloco FZA-M-59.27
A ação judicial 23 é um resumo técnico e jurídico de todas as denúncias feitas pelos povos do Oiapoque. Ela se baseia em três vícios fundamentais que demonstram a nulidade da licença:
- Vício Social e de Consulta: O processo atropelou os povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais.23 Não houve Consulta Prévia (violando a Convenção 169) 22 e, crucialmente, não foi realizado o Estudo de Componente Indígena (ECI), mesmo após alertas da Funai.23 Como afirmou a gerente jurídica do Greenpeace, Angela Barbarulo, “O próprio Ibama e a Funai já reconheceram os impactos… Já logramos precedentes nítidos dos tribunais brasileiros: qualquer licença ambiental concedida sem consulta é nula.”.23
- Vício Técnico e Científico: As falhas de modelagem da Petrobras são graves. O modelo de dispersão de óleo não considera as correntes subsuperficiais e usou dados desatualizados (de 2013).23 A ação demonstra que, em caso de vazamento, 20% do óleo afundaria, atingindo em cheio o Grande Sistema Recifal Amazônico (GARS), um ecossistema que a própria empresa tentou esconder.25
- Vício Climático: O licenciamento ignora o Acordo de Paris e a emergência climática. A Agência Internacional de Energia (AIE) afirma desde 2021 que o mundo não pode licenciar nenhum novo projeto de combustível fóssil.23 Fazer isso na Amazônia, às vésperas de sediar a COP30, é a materialização da contradição.23
Para os povos do Oiapoque, a ação judicial é a tradução de sua Carta de Repúdio para a linguagem do homem branco. Mas sua luta não é de papel. É de terra, água e espírito. É a luta dos Caruanas contra a nova Cobra Grande.
“Eu falei para o Lula!”: O Pajé, o Presidente e a COP da contradição

A tragédia que se desenha na Foz do Amazonas não é apenas um crime ambiental; é um drama político e ético que expõe a maior contradição do terceiro governo Lula. É o embate entre duas visões de mundo, simbolizadas por duas figuras que, ironicamente, subiram juntas a rampa do Palácio do Planalto em 1º de janeiro de 2023: o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Cacique Raoni Metuktire.32
Para a Caipora Etnomídia, que pratica um jornalismo de raiz e decolonial 4, é fundamental registrar a cronologia dessa desilusão. A aliança que derrotou o fascismo nas urnas está sendo dissolvida em óleo fóssil.
A voz do grande Pajé Kayapó, reconhecido mundialmente como um símbolo da defesa da floresta, nunca foi ambígua. Desde o início, Raoni alertou o governo que ele ajudou a eleger.
Abril de 2025, Acampamento Terra Livre (ATL): Em Brasília, durante o maior encontro indígena do país, Raoni foi direto. Ele não mandou recado; ele falou pessoalmente com o presidente. Em entrevista à Reuters, ele relatou 22: “Sou contra esse projeto de petróleo (na Foz do Amazonas). Pessoalmente eu falei para o presidente Lula que eu sou contra, não aceito esse petróleo na Amazônia.” 32
Outubro de 2025, Pós-Licença: O aviso foi ignorado. Poucos dias antes da COP30, o Ibama concedeu a licença.17 A reação de Raoni foi de indignação e espanto 23: “Não concordo com essa perfuração. É um problema para todas as pessoas e ruim para os Povos Indígenas. Não entendo a decisão técnica do Ibama… Esse posicionamento é claramente contra os Povos.” 37
Novembro de 2025, COP30 em Belém: O palco estava montado. O governo brasileiro queria se apresentar como líder climático global.42 Mas Raoni, aos 93 anos, não foi a Belém para aplaudir discursos. Ele foi para apoiar seus “parentes” do Oiapoque, levando uma delegação de mais de 20 guerreiros Kayapó.25 No espaço do Ministério Público Federal, diante de uma plateia lotada, sua voz ecoou, energética como sempre 8:

“Eu quero falar mais uma vez! Me escutem com atenção: vamos nos unir! Vamos ter força. Nós não podemos permitir que essa perfuração aconteça. Nós temos que ser fortes e continuar lutando para que não seja feita essa perfuração.” 25
De um lado, a clareza moral do Pajé. Do outro, o cálculo político do Presidente.
Lula, pressionado pelo lobby fóssil dentro de seu próprio governo e Congresso, escolheu o caminho da ambiguidade. Em entrevistas, ele admite as “contradições”.47 Mas, ao mesmo tempo, defende a exploração como uma necessidade para financiar a transição energética.49 “Temos que utilizar o petróleo para fazer a nossa transição energética, que vai precisar de muito dinheiro”, disse o presidente.49 É a velha desculpa extrativista: precisamos destruir um pouco mais para, um dia, quem sabe, parar de destruir.
Durante a própria COP30, em Belém, cercado por ativistas e cientistas que imploravam pelo fim dos fósseis, Lula defendeu a perfuração, afirmando que teria sido um “líder falso” se esperasse o fim da conferência para anunciar o teste 50: “Temos autorização para fazer o teste. Se a gente encontrar o petróleo que se pensa que tem, vai ter que começar tudo outra vez para dar licença.” 50 Uma fala que ignora que o “teste” em si já é um risco e uma violação.

No meio desse cabo de guerra está a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Em maio de 2023, Marina e o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, barraram a licença, baseando-se nos pareceres técnicos da época. A decisão gerou uma “crise política” na frente ampla do governo, com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o senador Randolfe Rodrigues (então na REDE, partido de Marina) atacando publicamente a decisão.5
Avançamos para outubro de 2025. O mesmo Ibama, sob o mesmo presidente, agora concede a licença.17 E Marina? A imprensa noticiou seu “silêncio” ensurdecedor.49 Quando finalmente falou, a ministra que em 2008 deixou o governo Lula por não aceitar o licenciamento de Belo Monte 37, agora defendeu a decisão do Ibama como “técnica”.32

Fontes em Brasília relataram que a postura de Marina foi uma escolha política 37: ela teria decidido não criar uma “resistência radical” para não “pedir demissão”.36 A prioridade passou a ser salvar o que fosse possível da agenda ambiental e, principalmente, a realização da COP30.36 O resultado é que a ministra, refém de sua própria permanência no cargo, assistiu calada à maior derrota de sua agenda, engolindo a decisão que ela mesma havia barrado dois anos antes.
Quem, então, governa o Brasil? A resposta estava na Carta de Repúdio do CCPIO 20 e foi confirmada pela imprensa: o lobby fóssil.


Os senadores do Amapá, Davi Alcolumbre (União Brasil) e Randolfe Rodrigues (PT), são os principais operadores dessa pressão.61 Eles venderam à população do Amapá a falsa promessa de que o petróleo é a “garantia de prosperidade”.5 Alcolumbre celebrou a licença como “um passo histórico para o desenvolvimento do Brasil”.40 Durante a COP30, em um ato de desafio explícito, o senador defendeu a exploração no evento, usando o mesmo argumento de Lula: “todos os países utilizam a exploração de petróleo para bancar a transição energética”.63
Mas a licença da Foz do Amazonas nunca foi o objetivo final. Ela era a chave, a moeda de troca para algo muito maior e mais nefasto: a destruição de todo o sistema de proteção ambiental do Brasil.
Em maio de 2025, no auge da pressão pela licença da Petrobras, a reportagem da Sumaúma 5 revelou a grande barganha. Davi Alcolumbre, como Presidente do Senado, decidiu pautar um projeto que estava “parado no Congresso havia anos”: o PL 2.159/2021, a chamada “mãe de todas as boiadas” ou, como o CCPIO o batizou, o “PL da Devastação”.20
Este projeto de lei, na prática, rasga o licenciamento ambiental no país, retirando prerrogativas do Ibama e enfraquecendo as regras de proteção.5 O impulso de Alcolumbre a esse projeto foi interpretado em Brasília como uma “barganha dos parlamentares” para “obter mais concessões do governo, incluindo a emissão da licença para a Petrobras”.5
A licença da Foz do Amazonas foi o preço pago. O governo Lula capitulou, entregou a licença do Bloco 59 em outubro 36, e, em troca, alimentou o monstro que agora ameaça não apenas a Foz, mas todos os biomas e povos do Brasil. O Cacique Raoni tinha razão: a decisão do Ibama, no fim das contas, não foi técnica. Foi “claramente contra os Povos”.37
A guerra do papel: como 29 técnicos foram vencidos pela tinta da caneta
Para nós, da Caipora Etnomídia, é fundamental entender como a “palavra originária” 4 da ciência técnica foi silenciada pela burocracia política. A história da licença do Bloco FZA-M-59 é uma crônica de como uma decisão política é tomada e, depois, justificada por um labirinto de pareceres e manifestações técnicas. É uma guerra de papel, onde 29 servidores técnicos foram derrotados pela tinta da caneta de uma diretoria pressionada.
A cronologia da capitulação do Ibama é a seguinte:
1. Maio de 2023: O “NÃO” TÉCNICO E POLÍTICO
Inicialmente, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, em sintonia com a ministra Marina Silva, manteve o indeferimento da licença.32 A decisão foi baseada em pareceres técnicos que apontavam “inconsistências” e “insuficiências” no projeto da Petrobras, especialmente no plano de resposta a vazamentos numa região tão sensível.5 Isso gerou a crise política com o Ministério de Minas e Energia.5 A Petrobras recorreu.
2. Fevereiro de 2025: A GRANDE RESISTÊNCIA (O PARECER DOS 29)
A batalha técnica continuou. Em fevereiro de 2025, um documento robusto, de 22 páginas, assinado por 29 servidores e analistas técnicos da carreira de especialista em meio ambiente do Ibama, foi finalizado. A reportagem da Sumaúma teve acesso a esse documento.25
Este parecer é a peça central da resistência técnica. Ele não pedia mais tempo; ele recomendava manter o indeferimento da licença.42 As razões eram claras e devastadoras para a Petrobras 17:
- Inexequibilidade: O parecer apontou a “possível inexequibilidade” do plano de proteção à fauna da Petrobras, “frente aos enormes desafios logísticos e ambientais da região”.25
- Logística Impossível: Os técnicos citaram os fatos que a Cobra Grande (o mito) já contava: ventos muito fortes, correntes três vezes mais velozes que no Sudeste e a ausência de um porto de grande porte no Oiapoque. Esses fatores colocavam em “dúvida a capacidade de socorro aos animais” nos tempos exigidos pelos manuais de boas práticas.25
- Arrogância Corporativa: O parecer dos 29 foi duro com a postura da estatal. Afirmou que a Petrobras, “em lugar de buscar soluções reais” para as fragilidades, “opta por enaltecer a excelência” do projeto “proposto por ela mesma”.25 Em outras palavras, a empresa respondia às críticas com marketing.
- Região Incomparável: O documento repreendeu a Petrobras por alardear um plano “ímpar”, lembrando que a Bacia da Foz do Amazonas “não encontra similaridade com nenhuma outra bacia produtora [de petróleo] do país em termos de riqueza e sensibilidade socioambiental“.17
- Violação Indígena: O documento também criticou a Petrobras e o MME por terem usado a AGU para derrubar a exigência do Estudo de Componente Indígena, como já detalhado na Seção 1.25
Este parecer de fevereiro de 2025 foi a última grande trincheira técnica.
3. Maio de 2025: A MANOBRA BUROCRÁTICA (A CAPITULAÇÃO)
Entre fevereiro e maio de 2025, a pressão política atingiu níveis insuportáveis.42 Era o momento da “Grande Barganha” do PL 2.159 (Seção 2). O governo Lula e os políticos do Amapá (Alcolumbre, Randolfe) precisavam do “sim” do Ibama.42
Em 19 de maio de 2025, Rodrigo Agostinho capitulou.25
Ele assinou um despacho que, na prática, ignorou o parecer dos 29 técnicos e aprovou o “penúltimo requisito” do licenciamento: o Plano de Proteção à Fauna (PPAF).17
A justificação usada por Agostinho é uma obra-prima da falácia burocrática. Ele inverteu a lógica dos técnicos. Em seu despacho, Agostinho reconheceu que o parecer de fevereiro apontou “incertezas levantadas” pelos técnicos. No entanto, ele concluiu que “a forma mais efetiva de se sanar as incertezas levantadas” pelos técnicos “é através da realização de uma Avaliação Pré-Operacional (APO)“.25
Vamos traduzir:
- Os 29 Técnicos disseram: “O plano é inexequível e a região é muito perigosa. Não façam o teste. Indefiram a licença.” 17
- Agostinho respondeu: “Vocês estão certos, o plano tem incertezas e a região é perigosa. Por isso, vamos fazer o teste para ver se as incertezas são reais.” 17
Foi o sinal verde que a Petrobras precisava.
Para não tomar a decisão sozinho, o despacho de Agostinho se apoiou em outra peça burocrática, criada para anular a primeira: uma “manifestação técnica” da Diretoria de Licenciamento Ambiental (DILIC) e da Coordenação-Geral (CGMAC), assinada pelos diretores Liceros Alves dos Reis e Itagyba Alvarenga Neto.25
Este documento, também de 19 de maio, não contrariava frontalmente os 29 técnicos. Em vez disso, ele apresentava “ponderações” ao parecer, argumentando que muitos requisitos já haviam sido aprovados antes e que, portanto, o caminho era mesmo a Avaliação Pré-Operacional (APO).17 Foi a cobertura técnica necessária para a decisão política.
4. Agosto a Outubro de 2025: A PORTEIRA ABERTA
O resto foi teatro. A Avaliação Pré-Operacional (APO), o grande simulado de vazamento, foi realizada pela Petrobras.5 Em 24 de setembro de 2025, o Ibama “aprovou” a APO.25 Em seu parecer favorável, o órgão elogiou a “robustez da estrutura apresentada” pela Petrobras 67 — a mesmíssima estrutura que os 29 técnicos, meses antes, consideraram ter “possível inexequibilidade”.17 A política venceu a física.
Com o simulado aprovado, não havia mais obstáculos. Em 20 de outubro de 2025, às vésperas da COP30, o Ibama emitiu a Licença de Operação (LO) para a perfuração do poço Morpho, no Bloco FZA-M-59.17
A prova final de que a licença do Bloco 59 nunca foi sobre um poço, mas sobre “abrir a porteira” 42, veio rápido.
A licença foi emitida no dia 20 de outubro. No dia 21 de outubro, menos de 24 horas depois, a Petrobras protocolou um novo documento no Ibama. A DW 33 teve acesso a esse documento: a estatal pedia um “ajuste” na licença recém-concedida para incluir a autorização de perfuração de mais três poços contingentes na área (chamados Manga, Maracujá e Marolo).33
Fontes internas do Ibama, falando anonimamente à reportagem, confirmaram a denúncia 33: o processo de licenciamento autorizado considerou apenas os impactos do poço FZA-M-59 (Morpho). As três novas perfurações não passaram pelo mesmo crivo técnico.33
A manobra prova exatamente o que os povos indígenas e os 29 técnicos temiam. O Bloco 59 era apenas o “bloco chave”.8 O governo e a Petrobras não queriam apenas perfurar um poço; queriam abrir uma “nova corrida do petróleo na Amazônia”.17 A guerra do papel foi vencida pelo lobby fóssil, e os 29 técnicos que defenderam a ciência foram silenciados.
O mar não está para óleo: a ciência ocidental confirma a palavra ancestral
A arrogância da Petrobras e a capitulação do Ibama se baseiam em uma premissa perigosa: a de que a ciência da modelagem computacional pode prever e controlar os riscos. A empresa afirma em seus relatórios que, em caso de vazamento, o óleo não tocaria a costa brasileira.65
Mas o que acontece quando o conhecimento ancestral dos Caruanas e da Cobra Grande é comparado com os dados da ciência ocidental independente? Acontece que eles dizem a mesma coisa: a Foz do Amazonas é um território imprevisível e único, e mexer nele é um convite à catástrofe.

Primeiro, há o ecossistema que o lobby do petróleo tentou ativamente esconder: o Grande Sistema de Recifes Amazônicos (GARS).8
Por décadas, a ciência ocidental assumiu que não poderiam existir recifes na foz de um rio com a carga de sedimentos do Amazonas. A descoberta do GARS, um ecossistema colossal de 56.000 km² 30 (maior que o estado do Rio de Janeiro), mudou tudo. Não é um recife de coral comum; é um ecótono 30, um sistema único de esponjas, rodolitos e algas que prospera na transição entre a pluma do rio e o oceano. É um berçário de vida marinha fundamental para a pesca em toda a região.25
Quando o Greenpeace e cientistas brasileiros anunciaram a descoberta 76, a indústria petrolífera, que já havia comprado blocos na área, engajou em uma campanha de “negacionismo científico”.8 Os relatórios iniciais da BP e da Total (que antecederam a Petrobras no bloco) “sequer mencionavam” os recifes.65
O risco é imediato: o Bloco FZA-M-59 está localizado a apenas 50 quilômetros do GARS.25
Segundo, há a oceanografia, a “Cobra Grande” da ciência. Como os 29 técnicos do Ibama e os relatórios da Sumaúma apontaram, as correntes na Foz são três vezes mais fortes que no Sudeste.17 Mas o fator definidor é a Pluma do Rio Amazonas.26
A pluma é uma massa de água doce e sedimentos que o Amazonas despeja no oceano, com uma dinâmica complexa que muda com os ventos e as estações.78 Ela age como uma “barreira biogeográfica” 26, separando as espécies do Caribe e do Brasil. A ciência ainda mal começou a entender como essa pluma funciona e como ela transportaria uma mancha de óleo.78
É aqui que a farsa da “segurança técnica” da Petrobras desmorona.
A Ação Judicial movida pela APIB, COIAB e aliados 23, baseada em análises técnicas independentes, denuncia as falhas graves na modelagem de dispersão de óleo da Petrobras.
- Falha 1: O Modelo Errado. O modelo hidrodinâmico usado (ROMS) “não é ideal” para simular a circulação complexa das marés na zona costeira.30
- Falha 2: Os Dados Errados. A Petrobras usou deliberadamente dados desatualizados (de 2013) sobre a hidrodinâmica da região para alimentar seu modelo, embora dados mais recentes (2024) estivessem disponíveis.23
- Falha 3: O Cálculo da Morte. O erro mais grave está no que o modelo da Petrobras ignora: o óleo que afunda. A empresa assume que o óleo flutuará, sendo mais fácil de conter. Mas a análise independente apresentada na Ação Judicial 23 demonstra que, devido às características do óleo e dos sedimentos da pluma, cerca de 20% do óleo de um vazamento tipo blowout afundaria.
Para onde iria esse óleo que afunda? Iria direto para o Grande Sistema Recifal Amazônico.25
O óleo afundado é impossível de limpar. Ele mataria os corais, esponjas e rodolitos 30, envenenando o berçário de peixes e destruindo o ecossistema de forma permanente. A afirmação da Petrobras de que o óleo não tocaria a “costa” era um truque de palavras: ele não tocaria a praia, mas aniquilaria o ecossistema mais importante da região, que fica no fundo do mar.
A ciência ocidental, quando honesta, admite sua própria ignorância. Cientistas estimam que, até hoje, apenas 5% do GARS foi investigado.41 É um universo vasto e desconhecido.
Aqui, os dois sistemas de conhecimento se encontram. A ciência ocidental, por meio de seus 29 técnicos mais honestos 25 e de seus pesquisadores independentes 25, admite que não conhece o ecossistema (GARS) e não consegue prever o comportamento da água (Pluma, Correntes).
A cosmologia indígena, há milênios, traduz esse “desconhecido” e “imprevisível” como o sagrado: o domínio dos Caruanas e o território da Cobra Grande.
Ambos os sistemas de conhecimento — o técnico-científico e o ancestral-espiritual — chegaram exatamente à mesma conclusão e deram o mesmo aviso: “Não mexam aí”.
O governo, em sua arrogância extrativista e em sua sede pelo “sangue preto” da terra, decidiu ignorar os dois.
A escolha entre o sangue preto e o bem viver
A luta na Foz do Amazonas é, em última instância, o microcosmo da batalha global pelo futuro do planeta. É o confronto direto entre dois paradigmas de existência, duas formas de se relacionar com a Mãe Terra. E a Caipora Etnomídia Indígena existe para demarcar essa fronteira.4
De um lado, temos o Paradigma da Morte, o extrativismo fóssil.81
Ele se apresenta com a promessa de “desenvolvimento” e “royalties”, vendida por políticos como Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues à população empobrecida do Amapá.53
Mas a história, que já vimos em tantos outros lugares, mostra que esta promessa é uma mentira. O nome disso é “Maldição do Petróleo”.82 A entrada massiva de royalties gera “petrorrentismo” 83, uma dependência que inflaciona a economia local, corrompe a política e não resolve os problemas sociais básicos. O Sudeste brasileiro, com os royalties do pré-sal, não resolveu seus problemas; apenas os aprofundou, como demonstra a grave crise fiscal do Rio de Janeiro.83 Na Amazônia, onde o custo de vida e a complexidade logística são maiores, o resultado seria ainda mais trágico.
Este paradigma tem como lema a frase dita pela presidenta da Petrobras, Magda Chambriard, em um evento nos Estados Unidos, ao lado do governador do Amapá 5: “Let’s drill, baby” (“Vamos perfurar, amorzinho”). É uma zombaria da emergência climática, um brinde no convés de um navio que está afundando.
Do outro lado, temos o Paradigma da Vida. Os povos originários da Bolívia e do Equador o chamam de Sumak Kawsay ou Suma Qamaña. Em português, nós o traduzimos como Bem Viver.84
O Bem Viver não é uma utopia. É um projeto de vida, uma prática ancestral dos povos Andinos e Amazônidas.84 Ele é uma alternativa radical ao “desenvolvimento” ocidental.85
O “Viver Melhor”, que o capitalismo nos oferece, é uma armadilha. Ele implica em “ganhar mais dinheiro, ter mais poder… que o outro”.87 É um sistema baseado na competição, no acúmulo ilimitado e na existência de perdedores para que haja um vencedor.87
O Bem Viver é o oposto. É uma “outra forma de vida”.85 É a busca pela convivência coletiva e harmônica com a natureza.85 É um conceito que “desmaterializa a ideia de bem-estar”, colocando a centralidade na Mãe Terra, na austeridade e no aproveitamento sustentável dos recursos locais.85 É uma visão que questiona o próprio termo “desenvolvimento”, pois como nos ensina o pensamento originário, ele tem significado “a degradação da natureza e a destruição das nossas comunidades”, estando ligado “à exploração, à marginalização, à depredação e à dependência”.87
A COP30, em Belém, deveria ser o palco para o Brasil apresentar ao mundo o paradigma do Bem Viver como a única saída para a crise climática. Em vez disso, o governo anfitrião escolheu celebrar a perfuração de poços de petróleo, cavando o túmulo do futuro em nome do lucro do passado.
O Cacique Raoni, os Caciques do Oiapoque, Lia Karipuna, Renata Lod e Luene Karipuna não lutam apenas por suas terras. Eles lutam pelo direito de todos nós a um futuro.
Como o manifesto Kayapó nos lembra 18: “A produção mais valiosa da nossa terra é a proliferação da diversidade de vida na natureza, o cuidado do clima, da água e dos animais… Nossa terra e nossos direitos são coletivos e não estão à venda!”
No debate da COP30, a voz de Luene Karipuna 8 resumiu a batalha que define nosso tempo. Sua fala não era para Belém; era para o planeta:
“O mundo não pode mais continuar com exploração de petróleo no mundo. O bloco 59 é o bloco chave pra gente parar de explorar gás e petróleo no mundo.” 8
Em Oiapoque, o som do maracá continua. Os pajés seguem sonhando em seus bancos, chamando os Caruanas, chamando a Cobra Grande, preparando-se para a luta. Eles sabem que o sangue negro do petróleo não pode ser derramado em seu mar sagrado. Eles sabem que o futuro não será perfurado. O futuro será, como sempre foi, ancestral.
Referências citadas
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- Corais da Amazônia: veja por que protegê-los – Greenpeace Brasil, acessado em novembro 11, 2025, https://www.greenpeace.org/brasil/blog/os-corais-da-amazonia-existem-a-ciencia-garante/
- Cientistas revelam primeiras imagens dos recifes de corais da Amazônia, já ameaçados pelo petróleo. Assine a petição! – Conexão Planeta, acessado em novembro 11, 2025, https://conexaoplaneta.com.br/blog/cientistas-revelam-a-beleza-dos-recifes-de-corais-da-amazonia-ja-ameacados-pelo-petroleo/
- DISSERTAÇÃO DE MESTRADO INFLUÊNCIA DO ESTUÁRIO DO RIO PARÁ SOBRE O SETOR LESTE DA PLATAFORMA CONTINENTAL INTERNA, NORTE DO, acessado em novembro 11, 2025, https://cpgf.propesp.ufpa.br/ARQUIVOS/dissertacoes/2019/dissertacao-angela-carolina-cidon.pdf
- Dissertações/Teses – Portal de Programas de Pós-Graduação (UFPE), acessado em novembro 11, 2025, https://sigaa.ufpe.br/sigaa/public/programa/defesas.jsf?lc=pt_BR&id=817
- Petrobras cede espaço a Marinha no porto de Belém, mas prossegue envio de suprimentos a sonda, acessado em novembro 11, 2025, https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2025/11/petrobras-cede-espaco-a-marinha-no-porto-de-belem-mas-prossegue-envio-de-suprimentos-a-sonda.shtml
- INICIATIVA AMAZÔNICA PELO CLIMA: REVISITANDO YASUNÍ-ITT, acessado em novembro 11, 2025, https://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/download/7885/1517/19588
- 1 GRUPO I – CLASSE V – Plenário TC 005.361/2023-0 Natureza: Auditoria Operacional Unidades: Casa Civil da Presidência da – Portal TCU, acessado em novembro 11, 2025, https://portal.tcu.gov.br/data/files/1C/E1/0D/55/853039102B9F7619F18818A8/005.361-2023-0-JGO%20-%20auditoria_royalties_petroleo.pdf
- ROYALTIES E DESENVOLVIMENTO REGIONAL: UMA REFLEXÃO SOBRE OS DESAFIOS DO RIO DE JANEIRO1 – repositorio ipea, acessado em novembro 11, 2025, https://repositorio.ipea.gov.br/server/api/core/bitstreams/2ad7dd3b-d6ec-41d5-955f-f03f02df6fa6/content
- Bem Viver: um ideal para a Amazônia? – TAPAJÓS DE FATO, acessado em novembro 11, 2025, https://www.tapajosdefato.com.br/noticia/818/bem-viver-um-ideal-para-a-amazonia
- BEM VIVER: DESENVOLVIMENTO ALTERNATIVO OU ALTERNATIVA AO DESENVOLVIMENTO? – Periódicos Puc Minas, acessado em novembro 11, 2025, https://periodicos.pucminas.br/geografia/article/download/33184/22886/132796
- ALTERNATIVAS PÓS-DESENVOLVIMENTISTAS | O “BEM VIVER”, UM DISCURSO DO SUL1, acessado em novembro 11, 2025, https://periodicos.ufpe.br/revistas/realis/article/download/250187/pdf
- Decrescimento e bem viver: algumas linhas para um debate adequado – IRD Éditions, acessado em novembro 11, 2025, https://books.openedition.org/irdeditions/20061?lang=en
- Revista Vozes, acessado em novembro 11, 2025, https://wwfbrnew.awsassets.panda.org/downloads/revista-vozes-pt.pdf














